quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Os Sofrimentos do Jovem Werther
Lyceum
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
A Gaia Ciência
sábado, 24 de setembro de 2011
Máximas e Pensamentos
domingo, 18 de setembro de 2011
A Fina Arte de se Tornar um Homem
2. É melhor recusar um favor com classe do que garanti-lo vergonhosamente.
4. Piadas ruins e risada alta fazem você parecer um bufão.
5. Nunca pareça mais sábio e mais inteligente do que as pessoas que estão ao seu redor.
6. Não admire nada exageradamente.
7. Faça apenas uma coisa por vez.
8. A paciência é o único meio de fazer com que coisas ruins não piorem.
9. Seja sério, mas não enfadonho.
10. Fale com frequência, mas jamais longamente.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Paidéia - Introdução
Paidéia, a palavra que serve de título a esta obra, não é apenas um nome simbólico; é a única designação exata do tema histórico nela estudado. Este tema é, de fato, difícil de definir: como outros conceitos de grande amplitude (por exemplo os de filosofia ou cultura), resiste a deixar-se encerrar numa fórmula abstrata. O seu conteúdo e significado só se revelam plenamente quando lemos a sua história e lhes seguimos o esforço para conseguirem plasmar-se na realidade.
Ao empregar um termo grego para exprimir uma coisa grega, quero dar a entender que essa coisa se contempla, não com os olhos do homem moderno, mas sim com os do homem grego.
Não se pode evitar o emprego de expressões modernas como civilização, cultura, tradição, literatura ou educação; nenhuma delas, porém, coincide realmente com o que os Gregos entendiam por paidéia. Cada um daqueles termos se limita a exprimir um aspecto daquele conceito global e, para abranger o campo total do conceito grego, teríamos de empregá-los todos de uma só vez.
E no entanto a verdadeira essência da aplicação ao estudo e das atividades do estudioso baseia-se na unidade originária de todos aqueles aspectos – unidade vincada na palavra grega –, e não na diversidade sublinhada e consumada pelas locuções modernas.
Os antigos estavam convencidos de que a educação e a cultura não constituem uma arte formal ou uma teoria abstrata, distintas da estrutura histórica objetiva da vida espiritual de uma nação; para eles, tais valores concretizavam-se na literatura, que é a expressão real de toda cultura superior. E é deste modo que devemos interpretar a definição do homem culto apresentada por Frínico (Cf. φιλόλογος [filólogo] p. 483 Rutherford):
Φιλόλογος ὁ φιλων λόγους και σπουδάζων περι παιδείαν.
[filólogo, o amigo da razão que busca intensamente a paidéia]
(Werner Jaeger, Paidéia, “Introdução”, p. 1)
Descida ao Hades
Descida ao Hades – Também eu estive no mundo inferior, como Ulisses, e frequentemente para lá voltarei; e não somente carneiros sacrifiquei, para poder falar com alguns mortos: para isso não poupei meu próprio sangue. Quatro foram os pares [de mortos] que não se furtaram a mim, o sacrificante: Epicuro e Montaigne, Goethe e Spinoza, Platão e Rousseau, Pascal e Schopenhauer. Com esses devo discutir quando tiver longamente caminhado a sós, a partir deles quero ter razão ou não, a eles desejarei escutar, quando derem ou negarem razão uns aos outros. O que quer que eu diga, decida, cogite, para mim e para os outros: nesses oito fixarei o olhar, e verei seus olhos em mim fixados. – Que os vivos me perdoem se às vezes me parecem sombras, tão pálidos e aborrecidos, tão inquietos e oh! tão ávidos de vida: enquanto aqueles me aparecem tão vivos, como se agora, depois da morte, não pudessem jamais se cansar de viver. Mas o que conta é a eterna vivacidade: que importa a “vida eterna” ou mesmo a vida!
(Nietzsche, Humano Demasiado Humano II – Opiniões e Sentenças Diversas, §408)
terça-feira, 17 de maio de 2011
Minuto de Silêncio
domingo, 24 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Tel Quel
Conhecemos de nós mesmos apenas aquilo que as circunstâncias nos permitem conhecer (ignorava diversas coisas sobre mim mesmo)
[...]
Toda pesquisa sobre si mesmo, todo acidente que faz com que cada um possa se adaptar, todo ponto de vista incomum nos mostra um si mesmo que não conhecíamos. Não se tem certeza se existe algum sentido em se conhecer, nem se alguém pode conhecer melhor outra pessoa que a si mesmo. A hesitação, o trabalho intelectual, o remorso, há muitas provas dessa estranheza.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Humano Demasiado Humano
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Elementos Estruturalistas - uma investigação sobre a natureza do número
A partir das reflexões de Frege em seus Grundlagen der Arithmetik, destaca-se como o fio condutor da presente dissertação o problema que se refere à determinação da natureza numérica. A análise que Frege dedica a este problema almeja caracterizar a noção de número com o auxílio da noção de objeto lógico, e tal aproximação receberá um intenso ataque teórico por parte de Paul Benacerraf. Este ataque teórico, por seu turno, será auxiliado pela sugestão de que, na medida em que o interesse dos matemáticos (enquanto matemáticos) permanece em um âmbito estruturalista, uma pesquisa filosófica sobre a matemática deveria, em princípio, preservar semelhante aspecto. Esta argumentação de Benacerraf, aliada aos trabalhos anteriores do grupo Bourbaki, impulsionou as mais diversas pesquisas no âmbito estruturalista, constituindo-se os trabalhos de Stewart Shapiro como um de seus mais interessantes desenvolvimentos. São assim apresentadas as bases ontológicas e epistemológicas que sustentam tal teoria – intitulada como estruturalismo ante rem – para, por fim, se delinear um histórico de tais concepções. Sublinham-se, então, alguns debates ocorridos ao final do século XIX e início do século XX, com a intenção de se iluminar as heranças conceituais de Shapiro e alguns possíveis pressupostos de Benacerraf, oferecendo-se alguma notoriedade às figuras do matemático alemão Richard Dedekind e do grupo francês Nicholas Bourbaki.
Palavras-Chave
Filosofia da Matemática; Estruturalismo; Problema Ontológico